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1.
Vínculo ; 18(2): 1-12, jul.-dez. 2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1341796

ABSTRACT

Este artigo tem como objetivo refletir sobre algumas possíveis contribuições da escrita, e mais especificamente da tarefa da escrita como objeto de mediação em grupo, como dispositivo para a clínica das drogadições. Para tal é problematizado inicialmente a temporalidade dos relatos autobiográficos de ex-usuários de drogas e a escrita enquanto objeto mediador e transferencial em grupo. Apresentamos alguns aportes da psicanálise das drogadições para problematizar as falhas das cadeias representacionais e a perda do sentido simbólico para o agir que se colocam em curso neste campo clínico para então refletir, a partir de uma vinheta clínica, sobre as potencialidades da tarefa de escrever em grupo como catalizadora de processos de simbolização. A tarefa de escrever em grupo demonstra-se mobilizadora e depositária de elementos psíquicos de inscrição precária, demonstrando-se resistente à agressividade das ações evacuatórias e dando apoio a um resgate da dimensão convocatória da linguagem. A leitura das múltiplas transferências grupais, da transferência com o objeto mediador e da transferência com a tarefa demonstram-se fundamentais para os manejos técnicos e para a função interpretante dos coordenadores no grupo.


This paper aims to reflect on some possible contributions of writing, and more specifically the task of writing as a group mediation object, as a device for the drug addiction clinic. To this end, the temporality of the autobiographical reports of former drug users and the writing as a group mediator and transference object are problematized. Some contributions of psychoanalysis of drug addictions are presented to problematize the failures of the representational chains and the loss of the symbolic meaning to act that are underway in this clinical field and then reflect, from a clinical vignette, about the potentialities of the task of group writing as a catalyst for symbolization processes. The task of group writing proves to be a mobilizer and depository of precarious inscription psychic elements, being resistant to the aggressiveness of evacuatory actions and supporting the rescue of the convocatory dimension of language. The comprehension of the multiple group transferences, the transference with the mediator object and the transference with the task prove to be of fundamental value for the technical management and the interpretative function of the coordinators.


Este articulo tiene como objetivo reflexionar sobre algunas posibles contribuciones de la escritura, y más específicamente la tarea de escribir como un objeto de mediación grupal, como un dispositivo para la clínica de drogadicción. Con este fin, la temporalidad de los informes autobiográficos de ex usuarios de drogas y la escritura como mediador grupal y objeto de transferencia se problematizan. Presentamos algunas contribuciones del psicoanálisis de las drogadicciones para problematizar las fallas de las cadenas de representación y la pérdida del significado simbólico para actuar que están en curso en este campo clínico y luego reflexionar, desde una viñeta clínica, sobre las potencialidades de la tarea de escritura grupal como catalizador de procesos de simbolización. La tarea de la escritura grupal demuestra ser un movilizador y depositario de elementos psíquicos de inscripción precaria, siendo resistente a la agresividad de las acciones de evacuación y apoyando un rescate de la dimensión de convocatoria del lenguaje. La lectura de las múltiples transferencias en los grupos, la transferencia con el objeto mediador y la transferencia con la tarea demuestran ser de valor fundamental para la gestión técnica y la función interpretativa de los coordinadores.


Subject(s)
Reading , Self-Help Groups , Substance-Related Disorders , Drug Users , Handwriting
2.
Vínculo ; 18(2): 1-7, jul.-dez. 2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1341797

ABSTRACT

A atração pelos sonhos é algo que acompanha os seres humanos há milhares de anos e em diferentes culturas. Nos dias de hoje, a interpretação de sonhos é bastante valorizada pela psicanálise, em especial nos trabalhos clínicos, seja nos atendimentos individuais, nos grupos terapêuticos ou em psicoterapias de casal e família. Mas, em todos estes casos, além do enfoque majoritariamente clínico, trabalha-se, em geral, a partir das associações realizadas e pela interpretação do material sonhado, lembrado e compartilhado por um dos participantes. O presente artigo baseia-se em uma comunicação científica que apresentou um dispositivo desenvolvido para ser utilizado como recurso para intervenções em diferentes grupos, inclusive os com finalidades não psicoterapêuticas: a produção e interpretação, de forma lúdica, de um sonho criado pelo grupo. Tal recurso pode ser aplicado em grupos com as mais variadas finalidades. Será apresentada a fundamentação teórica do dispositivo e apresentadas as etapas de elaboração da atividade, com a discussão de alguns resultados. Espera-se que o referido dispositivo possa ser aproveitado por outros profissionais para a promoção de saúde nos diferentes tipos de grupos.


Humans have showed interest in dream interpretation for thousands of years and in different cultures. In the current time, dream interpretation is highly valued by psychoanalysis, especially in psychotherapy, whether in individual care, therapeutic groups or couple and family psychotherapies. But, in all these cases, in addition to the predominantly clinical approach, they generally work from the associations made and the interpretation of the content dreamed, remembered and shared by one of the participants. Thus, the present work brings a differential, as part of the principles of elaboration and analysis of dreams presented by psychoanalysis, to propose the creation of a collective dream made in a playful way as a resource to enable the reading of group phenomena. This feature can be applied in groups with the most varied purposes. The stages of elaboration of the activity will be presented and some results will be discussed, which can be used by other professionals for health promotion in different types of groups.


Los humanos han mostrado interés en la interpretación de los sueños durante miles de años y en diferentes culturas. En la actualidad, la interpretación de los sueños es muy valorada por el psicoanálisis, especialmente en psicoterapia, ya sea en atención individual, grupos terapéuticos o psicoterapias de pareja y familia. Pero, en todos estos casos, además del enfoque predominantemente clínico, generalmente trabajan a partir de las asociaciones realizadas y la interpretación del contenido soñado, recordado y compartido por uno de los participantes. Así, el presente trabajo trae una diferencia, como parte de los principios de elaboración y análisis de los sueños presentados por el psicoanálisis, para proponer la creación de un sueño colectivo hecho de manera lúdica como un recurso para permitir la lectura de fenómenos grupales. Esta característica se puede aplicar en grupos con los más variados propósitos, ya que, por un lado, evidencia contenidos latentes y, por otro, preserva a sus participantes. Se presentarán las etapas de elaboración de la actividad y se discutirán algunos resultados, que pueden ser utilizados por otros profesionales para la promoción de la salud en diferentes tipos de grupos.


Subject(s)
Psychoanalysis , Sleep , Therapeutics , Dreams , Group Processes
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